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Testemunhos

A infertilidade provoca, na maioria dos casais, um desgosto enorme. É, por isso, importante que estes tenham conhecimento de casos em que a Procriação Medicamente Assistida ajudou casais a ultrapassar esta dificuldade. Para além disto, é importante que conheçam todos os métodos a que podem recorrer e que mantenham um pensamento positivo apesar de (como se pode ver por alguns dos testemunhos abaixo) nem sempre ser possível realizar o desejo do casal. 

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Primeiro bebé proveta português reencontra médico que o "criou"

Este é o título do artigo do jornal Diário de Notícias  que retrata o reencontro do Dr. António Pereira Coelho com Carlos Saeiro e sua mãe.

Neste artigo é possível ler o quanto a procriação medicamente assistida ajudou os pais de Carlos a conquistarem o sonho de serem pais.

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Um dos mitos mais comuns é que é fácil engravidar e que se pode adiar o momento de ser mãe e pai

Associação Portuguesa de Fertilidade (APF)

Segundo o artigo da Máxima, atendendo a dados da Direção Geral de Saúde, 10 a 15% dos casais em idade reprodutiva enquadram-se na definição de infertilidade

Dr. António Coelho e Carlos Saeiro 

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Associação Portuguesa de Fertilidade

Para a Máxima a APF esclareceu:

"Não há limite de idade da mulher para ter acesso à consulta, mas no momento dos tratamentos, caso seja aconselhada a fazer um tratamento de indução de ovulação ou de inseminação intra-uterina, a mulher não poderá ter mais de 42 anos. (...) As mulheres e casais que estejam a ser acompanhados no SNS têm direito a três ciclos de tratamento. Nos casos em que a mulher tenha ultrapassado a idade limite de acesso ao SNS, os casais apenas poderão recorrer a centros de fertilidade privados, sendo que terão de suportar todos os custos que envolvem o processo, avultados e sem comparticipação."

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Antónia

Testemunho para o mesmo artigo:

“Uma das dificuldades que recordo de todo o processo tem a ver com as injeções de estimulação hormonal que antecedem a fertilização. A minha barriga reagia à medicação e ficava toda negra. Recordo-me de a médica me dizer para dar a injeção num local que não estivesse negro. Mas já não havia… Começou por ser o meu marido a dar-me as injeções, mas depois fui eu a assumir essa tarefa, pois percebi que lhe custava ainda mais a ele do que a mim."

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Paula

Partilhou o seu testemunho:

«A endometriose foi a causa da infertilidade de Paula, de 41 anos. Acostumou-se à ideia de que sofrer com fortes dores menstruais era "normal". Mas com o tempo e muitas consultas depois, o seu caso ganhou um nome: endometriose. Não teve opção à cirurgia que lhe retirou parte de um dos ovários. Mas, ao fim do período indicado, Paula teve permissão clínica para engravidar.

"Deixei de tomar a pílula e em seis meses tive dez menstruações. A doença voltara." Avançou para os tratamentos de Procriação Medicamente Assistida (PMA) e o facto de ter 36 anos fez com que se inscrevesse em ambos os sistemas, público e privado. Durante os dois anos de espera para fazer tratamentos no Hospital de Santa Maria, iniciou no privado. Doze tratamentos no total. Cada um com uma história, partilha Paula. Cada um com o mesmo resultado: negativo.»

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